A combinação de aumentos nas tarifas de energia, queda no preço de equipamentos fotovoltaicos e redução de juros pode resultar em um cenário favorável para o mercado de energia solar brasileiro em 2024.
· Primeiro ano da implementação do Marco Legal da Geração Distribuída;
· Taxa de juros elevada no primeiro semestre, porém em constante queda após o segundo semestre;
· Redução do valor dos equipamentos fotovoltaicos de 25%; o que impulsionou o mercado de minigeração.
· Energia Solar mais acessível: O MCMV (Minha Casa Minha Vida) virou lei e terá energia solar sem a compra de excedentes.
· Ondas de calor aumentam o consumo de energia o que despertou nos consumidores o interesse por soluções que reduzam a conta de luz, impulsionando as vendas no mercado de varejo de energia solar, com destaque para os setores residencial e comercial, cujos consumos cresceram 6,6% e 4,2% no segundo trimestre de 2023.
Sabemos que o setor solar depende do financiamento. O Copom já vem baixando os juros pouco a pouco, isso vai influenciar o barateamento do custo de crédito e de capital. O prevista é que o indicador chegue a 9,25% ao final de 2024.
Mesmo em um cenário de reservatórios de hidrelétricas cheios e bandeira verde mantida ao longo de todo ano, a energia elétrica residencial segue uma trajetória de aumento acima da inflação em 2023. O setor solar oferece uma solução que ajuda o consumidor a superar esse desafio.
Os preços de painéis solares estão nos menores níveis já registrados, atingindo US$ 0,128 por watt na terceira semana de novembro, em um momento de alta nos estoques e excesso de oferta de equipamentos.
A soma desses fatores: a queda da taxa básica de juros e a retomada do crédito pelos bancos, o barateamento dos equipamentos e profissionalização do mercado estão impulsionando a construção de várias usinas de investimento que devem aquecer o setor.
